Tuesday, April 17, 2012

Estoy aprendiendo

O primeiro passo para a loucura é nascer.
Depois, depende do espírito de cada um.

Saturday, April 14, 2012

Cantigas salivadas

É dentro da confusão mental que ando a viver, que cada vez mais chego a conclusões fortes sobre a minha maneira de pensar, agir e estar.
Não julgo ninguém, nem admito que me julguem.
Poucos me conhecem, e muito poucos me vão conhecer.
Só eu sei a que é que cheiro, e não é por não me querer explicar ou fazer transparecer.
As pessoas é que vivem enfrascadas em garrafas rotuladas com moralidades e princípios que lhes foram impostos.
Seja na forma como foram educadas, os livros que leram, as canções que ouviram, os trilhos que resolveram traçar.
Se alguém destapa um bocadinho da rolha e deixa entrar um ar diferente do que estão habituadas a respirar, sentem-se envenenadas, conspurcadas, violadas.
E a saliva é uma coisa que só dura até à hora da nossa morte. E essa hora pode caber-nos a nós decidir qual é.
Independentemente de ser física, psicológica, espiritual ou simplesmente para os outros.
Mais vale então guardá-la (à saliva) para por exemplo se cantarem canções que estes outros possam ouvir, julgar, inspirar e expelir.

Conversas com Deus

Entre falar comigo e falar com Deus, a diferença não é muita.
Acredito em mim, tento-me perdoar quando peco e os meus pecados sou eu que decido quais são.
Ofereço-me o melhor e o pior que tem a vida, e aprendo com isso.
Abraço a mãe natureza, e tento extrair do seu suco, o melhor que ela me pode dar.
Enveneno-me quando estou bem e quando estou mal. Presenteio-me quando estou bem e quando estou mal.
Falo para dentro, e escrevo testamentos. Há velhos e novos, mas o tempo é subjectivo, pois a minha moral será sempre imortal.

Thursday, April 12, 2012

Lexicus

Quando o teu léxico de palavras não passa de uma aguadilha, torna-se difícil vomitar cá p'ra fora a sopa de letras que te fez engasgar.
Ainda assim, escarafunchas a garganta com a mão que te alimenta, almejando tocar no sítio mais inalcançável das tuas profundezas.
A opção é só tua.
Ou te contentas com a aguadilha, ou escarafunchas até conseguires. Também.. é só a ti que tens que contentar.

Tuesday, April 03, 2012

Uma faca, um coração, e uma questão de sorte.

What is love?
Toda a gente tem uma definição diferente para o que é o amor.
Oscilam entre ser mau ou bom, dependendo dos destroços que lhes possa ter causado.
Procuram uma definição para a palavra e sentimento amor, e por norma ninguém consegue explicar o que é.
O que me fascina é exactamente por ninguém conseguir explicar o que é, como há então uma facilidade tão grande em falar no mesmo?
Escrevem-se poesias, prosas, rimas, versos, cantigas, serenatas, odes, manifestos.
Se é assim tão difícil de explicar, tão difícil de saber, tão difícil de tocar, então porque é que há esta facilidade tão grande?
O tema "amor" é possivelmente o mais escolhido para se escrever ou cantar sobre.
Talvez porque no meio dessa confusão as pessoas tenham chegado a um consenso a respeito deste sentimento grandioso.
Sabem que é quente, que pode ser doloroso, mas que se for bem aplicado é bom e nos faz sentir bem.
É por isso que pouco escrevo sobre o amor.
Prefiro explorar outras questões ou sentimentos menos comuns ou palpáveis.
Até porque a meu ver, o amor é subjectivo.

A fome gasosa.

Se os sonhos são gasosos porque não os esculpir e torná-los sólidos?
Talvez este processo seja doloroso para quem não os vive.
É de fácil compreensão.
Ainda assim, também é de fácil compreensão que aos menos os tente tornar líquidos com a força de uma caneta, para de algum modo os poder expandir e matar a minha fome de ocupar o tempo ao invés de o ocupar com pensamentos, verdadeiros, pesados e sólidos.

Amar o mar

Fotografei-te.
Parecias um burro a olhar para um palácio, como se nunca me tivesses visto.
Os teus olhos penetravam-me e o teu cabelo esvoaçava na minha direcção.
Os teus dedos acariciavam-me, e o teu corpo inclinava-se sobre mim.
Justificaste-te perante mim, dizendo que te fascinava o meu tamanho, a minha imensidão, o meu poder, a minha simples beleza.
A minha beleza, que por ser tão simples, era a mais bela de todas.
Fiquei apaixonado pela forma como me olhaste, tocaste e descreveste.
Só tenho pena de não me ter apaixonado por ti.
É que para mim, vocês são todos iguais, e usam sempre as mesmas palavras.
Mas descansa, nunca vou esquecer o teu olhar.

Monday, April 02, 2012

Perder tudo!

Não entendo porque se fala em perder a cabeça, quando é muito mais comum de se perder tempo, a pensar onde se perdeu a cabeça, onde se irá perder, onde se irá encontrá-la.
Perde-se é tempo, muito tempo.
Eu por exemplo, perdi agora cerca de umas 4 horas, e não sei onde as pûs.
E já estou farta de as procurar.
Só que o facto de estar farta de as procurar, faz com que não tenha mais vontade de o fazer. Então continuo a perder tempo.

fruta-cores

Qual é o teu fruto preferido?
O proibido ou da tua imaginação?

Espinal medula

Encontro-me numa espiral medusa.
Mentira, não me encontro nada.
 
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