Friday, October 25, 2013

Abraços líquidos

Podia não ter nada, mas se tivesse a ti, sentir-me-ia completa.
Quando os meus lábios tocam no teu corpo e envolves a minha boca com o teu toque quente, sinto a minha língua a ser amada como se de o órgão ou parte mais bonita do corpo, fosse a que ostento.
Agarras-me nas costas e apertas-me o coração com uma delicadeza suprema que quase me faz gemer em público.
E gemeria, não fossem estes olhos quadrados à minha volta à espera de encontrarem mais um louco neste mundo que lhes possa hipoteticamente justificar a sua existência insana que julgam (mas temem) ser única.
Por esta altura já o meu coração bate mais desordenadamente.
É altura de parar de falar de ti e de te abandonar, despido, junto a estes outros loucos.
É que todo o chá contém um pouco de cafeína e o meu fraco coração não me permite consumir tanta emoção assim.

Latas novas

Peguei nos papelinhos todos que andavam perdidos em bolsos de calças e casacos, arranjei uma lata de feijão vazia e guardei-os todos lá para um dia em que tivesse paciência de os rever e repensar nas palavras que p'ra lá tinha atirado.
Hoje, ao ler alguns, encontrei um que tinha algo escrito que achei por bem colocar neste blog, pois acho que é a sua cara.

"O amor é como o olho do cu. Cada um tem a sua opinião."
 
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