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Ninguém me dá o descanso e a paz, como o conforto material construído pelo homem.
Em cubículos dispendiosos, que só interessam a ociosos, olho em redor e deparo-me com ninguém.
Corpos inválidos, sem donos de si próprios, em sítios duvidosos, abanando-se como ninguém.
Mentes suportadas, por marionetistas, em corpos descrentes, pensam e agem como ninguém.
Tremo entre paragens, anseio por outras paisagens, ao longo das duas margens, enquanto flutuo como ninguém.
"O egoísmo reina!", grita-me a voz, mas eu não quero acreditar. Amo-te como ninguém.