Saturday, July 01, 2006

o que transcende o pós-evidenciamento

Dissertar asneiras e maus-cumprimentos.
Viajar no alucínio da música que nos transmite sem sabermos, exactamente aquilo que queremos.
Chegar a casa, olhar para um monitor que escreve o que comandamos e ouvirmos a certa batida que nos permite viajar.
Roça o desagradável, mas se é disso que o nosso cérebro necessita porquê o evitar?
Bater com panelas no quarto do vizinho do lado enquanto este descansa só porque precisamos da atenção nem que seja do seu cão a lamber-nos os pés, será então ainda mais desagradável com esta batida maravilhosa.
E?
E o quê?

Ter a certeza que somos loucos para não nos debatermos se o somos ou não. Mas ao mesmo tempo ter a possibilidade de nos debatermos com isso porque nos elucida sermos loucos.
Desdobrar um guardanapo no café central entre amigos de cafés e copos, escrevendo coisas disparatadas como o ciclo da nossa lucidez, de modo a ver os seus intestinos despojados entre batatas fritas e beatas mal apagadas.
O que eu gostava é que alguém me explicasse porque é que as estaladas no meu rosto fazem eco. Será que é por consigar dá-las? E não dar a quem mais merece? Somos auto-críticos no seu próprio exagero de auto-criticismo. Dá-me náuseas mas ao mesmo tempo não me dá, porque isso, acaba por ser como um wonderbra. Não no modo como suporta ou evidencia os seios. Mas sim, do modo, como a pessoa que o usa, deseja evidenciar algo que chame a atenção para si de outros seres.

É TUDO! UMA! ILUSÃO!
Torna-se evidente que não me apetece desenvolver mais o assunto. Ficará então para outro dia.

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