Arrancada da placenta
Pela mão que a amamenta
Nasce uma míuda sardenta
No início dos anos oitenta.
Deveras rabugenta
É banhada em água benta
Naquela Páscoa barulhenta
Feito que p'ra sempre lamenta.
Com o seu metro e cinquenta
Come pastilhas de menta
D'aventuras sedenta
O sol cumprimenta.
Quando a febre fermenta
E quando já não aguenta
Olha o corpo que a atormenta
E demolha-a na sebenta.
Thursday, September 29, 2011
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Mas olha que essa vida bem tenta.
Post a Comment