foi assim, num ataque de ansiedade, lá p'rós lados de Março, num bar dançante pelas ruas de Lisboa.
a vida boémia tortura-me.
e eu já há algum tempo que a larguei.
mas ela sussurra e ri-se no escuro, pega-me no braço e arrasta-me no meio das multidões, com os seus olhos negros e brincalhões.
geme por mim, tenta-me seduzir.
faz-me lembrar uma mulher morena, de cabelos negros, e olhos castanhos, dóceis, mas sedutores.
curvílinea, que dança com movimentos largos, espaçados, e esbeltos.
como tudo, nunca acabei (o texto).
Tuesday, November 09, 2010
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