Sou portadora de um intestino turbulento quando os meus olhos não suam.
As palavras que ecoam no meu pequeno corpo, são interpeladas por vómitos e má disposição.
Saem gritos grotescos em forma de eructações, protestando contra a barreira invisível, que priva as palavras de saírem.
A noite quer-me desperta, e o dia adormecida.
Às vezes há comportamentos no meu corpo que me fazem lembrar o dito "volvo". Mas se a porcaria toda que aqui vai quiser realmente sair, ou sufoco, ou me sufoco.
O meu coração bate tão forte, que vejo a t-shirt a mover-se arritmadamente.
O meu corpo pede-me café, a minha boca pede-me cigarros, a minha cabeça quer dormir, o meu coração quer colo.
Mas no meio disto tudo não quero é nada.
Tuesday, September 14, 2010
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